Dados de novembro/2021
Com a palavra: Presidente do Sinamge
A evolução do Sinamge e de suas associadas
Cadri Massuda, presidente do Sinamge – Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo
Desde que assumimos a presidência do Sinamge – Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo – um dos grandes desafios foi fortalecer os acordos sindicais junto aos sindicatos patronais. Revimos e modernizamos os processos e provimos o máximo de transparência que o tema requer, o que demandou tempo, reaproximação setorial e qualificação dos profissionais, principalmente na capacitação da equipe interna do Sistema Abramge/Sinamge/Sinog e UCA (Universidade Corporativa Abramge).
Hoje o departamento jurídico é composto por cinco advogadas sendo uma parte especificamente responsável por todas as negociações e acordos a serem firmados. A centralização do trabalho possibilitou o aumento da transparência e ganho de produtividade, possibilitando também mensurar os resultados até então desconhecidos.
Um dos maiores desafios do ano do setor, somente para mencionar um, foi o Projeto de Lei nº 2.564/2020 (leia mais no texto abaixo), que ainda busca alterar a Lei nº 7.498, propondo a instituição de pisos salariais para enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras e carga horário de 30 horas.
O impacto mensal estimado no sistema de saúde supera R$ 1,5 bilhão, o que pode gerar uma demissão em massa de quase 500 mil prestadores de serviços.
Os desafios não acabam. O Sinamge continuará trabalhando de maneira coordenada, eficaz e pela sustentabilidade e fortalecimento deste importante setor que é o da saúde suplementar.
Afinal, o sindicato patronal tem de acompanhar a evolução e profissionalização das operadoras que as representam e, quando possível, até mesmo superar as expectativas.
É trabalhando juntos que alcançamos os melhores resultados.