Ex-presidente da Abramge PR/SC, Dr. Cadri Massuda esteve à frente do Sinamge durante os últimos sete anos. “O balanço é positivo. O sentimento é de dever cumprido”.

O dia 11 de junho marcou o encerramento de um importante ciclo no Sinamge, o Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo. Depois de sete anos, completados no último dia 12 de maio, o Dr. Cadri Massuda finalizou sua gestão como presidente da entidade patronal. “O balanço é positivo, sem dúvida nenhuma. O sentimento é de dever cumprido”, resume. “Sempre nos pautamos na ética e na moral, buscando a todo o tempo agregar os associados, fazendo com que fossem parceiros, apesar de concorrentes”, acrescenta.

Como principal representante das entidades de saúde suplementar junto aos trabalhadores do setor, Dr. Massuda esteve à frente do Sinamge com o objetivo de fortalecer o relacionamento entre as empresas filiadas e os profissionais. “Foi um desafio fazer com que os dois lados se sentassem na mesa e vissem as questões convergentes e não apenas as divergentes. Mas nesse período não me recordo ter tido qualquer tipo de greve, e olhe que passamos por dois anos de pandemia”, ressalta o dirigente.

Egípcio e filho do renomado artista Alberto Massuda, Cadri veio ainda criança ao Brasil. Aqui, formou-se médico e foi um dos responsáveis pela fundação da Clinipam. Além do período como executivo do Sinamge, também foi presidente da Abramge PR/SC por três gestões. “Nossa Abramge sempre foi bem. O nível era tão bom que para que as empresas sobrevivessem era preciso acompanhar os demais. É por isso que a Abramge PR/SC tem empresas tão bem posicionadas. E eu acho que fiz parte dessa história, dessa contribuição”, lembra.

Informação como ferramenta de gestão

Na gestão do Dr. Massuda, o Sinamge teve uma atuação baseada na informação para cumprir um dos propósitos essenciais da entidade: assessorar as prestadoras de serviços de saúde suplementar. Uma das ações nesse sentido foi a criação de um boletim mensal, com atualizações do setor, as ações da entidade durante cada período, além de uma seção de perguntas e respostas. “Nós queríamos atingir, principalmente, a pequena e média empresa. A todo o tempo estão havendo mudanças, novas leis, decretos novos, principalmente federais. Isso faz com que tenhamos que estar atentos”, explica.

A presença da entidade in loco também foi uma prioridade da gestão do Dr. Massuda. “Outra coisa fantástica que fizemos foi a ida de nossos profissionais jurídicos para as unidades federativas para falar diretamente com o sindicato patronal, olho no olho. E isso melhorou muito o relacionamento”, pontua.

Entre 2016 e 2023, porém, o Sinamge também enfrentou grandes desafios. O maior deles, sem dúvida, foi o período da pandemia do coronavírus, que afetou, em especial, as entidades e trabalhadores da saúde. Neste contexto, houve um movimento do Sinamge para orientar e apoiar ações, como a regulamentação da telemedicina. “Nós tivemos que reestruturar todo o sistema. O que fazer? Como vamos lidar com isso? Como será o trabalho home office? Como encaramos isso dentro do sistema de saúde? E, graças a isso, o legislador foi obrigado a legislar de forma rápida – o que não é comum – em relação à telemedicina. E nós, à frente desse processo, acompanhamos e apoiamos”, destaca.

Legado

Durante o período em que esteve à frente do Sinamge, Dr. Cadri Massuda liderou algumas iniciativas, como a implantação da certificação ISO 9001 nos processos da entidade. “Foi uma grande contribuição não só para o Sinamge, mas para todo o sistema Abramge. Ele que trouxe essa ideia aqui para dentro. Cada vez mais temos fluxos e rotinas padronizadas”, ressalta Ana Amélia Bertani, superintendente jurídica do Sistema Abramge.

Em constante contato com o dirigente em razão da rotina sindical, como nas negociações e na celebração de acordos, Ana Amélia viu de perto as contribuições deixadas pela gestão de Massuda. “Ele deixou um excelente legado de determinação, transparência, comprometimento, integração, e que está muito ligado aos próprios valores do sindicato”, comenta.

Em tempo, Ana Amélia reservou algumas palavras para sintetizar o trabalho e a dedicação do Dr. Cadri Massuda nas três gestões como presidente do Sinamge. “Foi um privilégio trabalhar com o Dr. Cadri. É um homem de valores morais e éticos firmes. Pautou a gestão toda na busca do aperfeiçoamento do trabalho do sindicato. Sempre tentou representar as operadoras de forma equânime. Se eu pudesse resumir ainda mais, diria que a gestão dele foi pautada na transparência”, finaliza.

Olhar para o futuro

Para os próximos passos do Sinamge, agora sob nova gestão, Massuda tem a expectativa de que haja uma manutenção do trabalho realizado nos últimos anos. “Como todo gestor, gostaria que houvesse uma continuidade, que o que foi conquistado seja mantido. E que os novos líderes tenham a oportunidade de melhorar o que já foi feito”, diz.

Por fim, Massuda deixou algumas palavras aos filiados do Sinamge, convocando-os a continuar seguindo os passos do desenvolvimento pleno do setor. “O sistema de saúde suplementar é uma conquista há mais de 50 anos. Hoje, a gente pode dizer que aquilo que os primeiros pensaram, foi conquistado. E espero que não fiquemos restritos a 50 milhões de brasileiros. Temos um caminho grande a percorrer para que pelo menos metade da população tenha esse direito constitucional.

E vamos atrás disso. Esse é o caminho”.

Fonte: Assessoria de Imprensa Abramge-PR/SC

Yuri Casari